Buenos Aires, Parte I: Noite Frustrada
Viajei para Buenos Aires há pouco tempo. Uma postagem não seria suficiente para falar de tudo que eu vi e fiz por lá, por isso vou dividir em pequenas histórias que eu vou contando aos poucos.
Recebi a pouco essa foto, ela foi tirada num pub perto do hotel. Que saudade. Na hora a gente acaba não se dando conta do momento. Talvez pela leve embriaguez. Bom nota-se pelos sorrisos alcoolizados.
Meu amigo Rafa (esquerda) vivia dizendo que a vida dele era uma pegadinha do João Kleber. Que o João Kleber vivia no pé dele, só trazia desgraça, não era normal ele ser uma pessoa tão azarada. Logo de cara achei meio idiota, mas depois daquela noite eu comecei a levar em consideração essa história.
A noite de Buenos Aires foi “um pouco ingrata” com nós. Na viagem de ida nós já estávamos combinando de ir ao “Cavern Club” na noite livre que nós tínhamos após o show. Quando chegou a hora nós não tínhamos nem o endereço pra começar, um mero detalhe quando se está em uma metrópole de um país desconhecido, tinha um cara que sabia o nome da rua, lembro até hoje, “Corrientes”, e o número era “mais ou menos” entre 1600 e 1800. Lá fomos nós atrás do maldito lugar, tudo filmado pelo João Kleber, e eu nem desconfiava... Obviamente ficamos rodando por essa rua perdidos, até encontrarmos o lugar fechado.
Imediatamente pegamos um táxi para o “Hard Rock Café”, pelo menos esse lugar os taxistas conheciam. Chegamos lá pela meia-noite, mais ou menos, e adivinha... ...fechado. Não e o pior de tudo é que ele não estava fechado “naquele dia”, ele “já havia fechado naquele dia”. Eu já não sabia de quem eu tinha mais raiva, de Buenos Aires por estar com todos os lugares fechados, do Rafa que não parava de falar do João Kleber na vida dele, ou do maldito João Kleber mesmo! Bah, a porra do lugar tava fechado a meia-noite!
Depois de um tour por Buenos Aires o mais revoltante era ouvir o taxista querendo leva nós pra um putero: “chicas! chicas! no le gustan?” A essa altura eu já tava a fim de bater naquele maldito taxista. O pior é que, quando nós chegamos em frente ao hotel, ele não deixava meu parceiro descer do carro. O cara era chato pra caralho.
Chegando em frente ao Hotel o que nos restou foi beber nesse pub ao lado. Uma solução bem caseira.
A essa altura (na foto) eu deveria estar no meu 4º ou 5º chope. E na Argentina eles “degustam” a bebida a uma temperatura um pouco abaixo da ambiente. Então dá pra se ter uma noção do tamanho do nosso porre. Afogamos as mágoas de uma noite frustrada...
...maldito João Kleber.